terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
COMO ENTRAR NO BBB

Vem aí o BBB9 e com isso os candidatos a participantes estão em polvorosa com a nova modalidade de escolha que o Boninho inventou de mandar uma equipe a várias cidades para entrevistar e fazer uma seleção dos prováveis futuros integrantes da nova edição. Não são poucos os que aspiram a chance de viver em confinamento para depois conseguir um faturamento. O BBB hoje é uma forma de as pessoas pensarem que vão conquistar espaços na mídia para faturar com isso. E, de certa forma, isso é possível mesmo.
Defendo a idéia de que um BBB com atores, atrizes e cantores que estão em início de carreira venha a acontecer. Seria uma chance real para quem realmente tem aptidão a enveredar pela carreira artística, alavancando a carreira com a exposição forçada.
No mundo de hoje, uma bela bunda já é suficiente para um faturamento estupendo, sem necessidade de outros atributos, vide Mulher Melancia e outras frutas. Literalmente é caso do bundão que deu certo. Portanto, o BBB seria o caminho inverso porque pegaria pessoas com talento, com formação profissional e faria apenas uma exposição maior para consagrá-las. Garanto que não faltam pessoas com essa característica.
Nessa esteira de candidatos ao BBB9 é fácil encontrar de tudo. De loucos a extremamente equilibrados, de ridículos a exóticos, de todo tipo enfim. Mas o tal site oficial já mostra bem o time que quer estar por lá e há pessoas interessantes sim. O que não me convence são os critérios de escolha, que acabam dando resultados questionáveis como os últimos que temos visto.
Seja lá como for, a caça aos ¨abençoados¨ já está iniciada. Uma grande dose de sorte é necessária para conseguir chegar, além de algum atributo que só a produção sabe dizer. Não há fórmula, não há um critério rígido.
Se você quer estar no BBB9, a última coisa que aconselho é de ficar pela mídia pedindo orientação ou espaço. Acho que isso só prejudica e até pode retirar as chances que existam. Confie no seu taco e vá em frente. O resto é o imponderável.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
QUEM NÃO GOSTAR...
Raimundo Fagner, o cantor e poeta nordestino nos últimos tempos deu de soltar a língua e bateu forte em Caetano, além de outros ¨mimados¨ da mídia metida a besta. Gostei do que ele andou dizendo e confesso que sou meio brégão, detestando mesmo esse gênero musical que chamam de MPB clássica, principalmente do estilo João Gilberto que alguns por aí tanto cultuam e que agora volta a baila com shows que a figura vai realizar por aqui.
Os ingressos já acabaram para ver o cara de vozinha mole, que toca violão baixinho, meio arrastado. O meu $ ele não viu, não vê e não verá. Assim como ele, Gil, Caetano e outros do mesmo time. Que me desculpem os admiradores desse pessoal mas estou mais pro rock de linha melódica que faz o povo balançar. Música pra mim é algo mais agitado e que desperta a alegria nas pessoas. Marcha fúnebre, no estilo bossa-nova, não me faz a cabeça. Prefiro até um samba-canção a la ¨Dolores Duran¨ que aí sim é a genuína MPB.
Mas o meu gosto é uma coisa e o que o povo gosta já é outra. Só que esse pessoal é metido a fazer divagações sobre a situação do país, opinando sobre tudo e acabam empanzinando o estomago da gente. Por isso que Fagner desancou a tralha e meteu a porrada.
É por isso também que a gente fica esperando lançamentos de CDs de música brasileira e a indústria está reticente de lançar. Poucos são os artistas que conseguem hoje preencher os requisitos exigidos pelas gravadoras para grandes lançamentos, a não ser que gastem e produzam por conta e risco.
No exterior, a qualidade é sempre superior no que tange as produções e os artistas tem como se dedicar integralmente ao ofício. Aqui é meio complicado porque tem artista que acha que além de compor, tocar e cantar, tem também que viver de declarações que não dizem porra nenhuma. E o pior é que tem uma parcela considerável da mídia que os acompanha.
Para ilustrar um pouquinho, o vídeo que colei aqui foi uma homenagem prestada a George Harrison, interpretada por Billy Preston, Eric Clapton, Ringo Starr, Paul McCartney, Dhani Harrison, em 2006. Isso mostra o que é música e o que é qualidade. Aliás, considero um privilégio, pelo menos poder assistir a um vídeo como esses. Trata-se de uma peça que nem com mil anos poderá ser esquecida, tamanha a grandeza da emoção que transmite. Quem não gostar, perdão, é ruim da cabeça ou doente do pé.
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