domingo, 13 de novembro de 2011

O VERDADEIRO E AUTÊNTICO CURUMIM DA TV TUPI



Aí está Ricardo Peres, o "Curumim" da extinta TV Tupi falando a seus amigos

E lá se vão muitos anos, mas a TV Tupi, nos idos de 1962 apresentava um pequeno quadro em sua programação, onde um garoto estilizado como um índio, incorporava a imagem do logotipo da emissora que era o Curumim. Tratava-se de Ricardo Peres, filho do ator e diretor Alberto Peres, considerado um monstro sagrado da dramaturgia, precursor das novelas que hoje tanto sucesso fazem.

Ricardo foi meu colega de colégio ao longo de muitos anos e segundo me disse, não há registros desse período por causa de um incêndio nos arquivos. O máximo que consegue é uma pequena matéria que saiu na antiga “Revista do Rádio”, guardada a sete chaves por sua mãe.

No entanto, quem viveu aquela época há de lembrar e havia até um bordão dito pelo indiozinho. Se não me engano: “Rau!...”.

Ricardo é daquelas pessoas afáveis, amigo de todos, de uma simpatia enorme e que nem mesmo o peso do tempo parece tê-lo atingido. Continua o mesmo brincalhão de sempre e ainda conserva a cara do “Curumim”, como aliás é chamado por todos até hoje.

Busquei na net algum registro e confesso que não localizei. Posso ter pesquisaod mal, porém não poderia deixar de fazer daqui a afirmação de uma época dourada e relembrar uma passagem significativa de nossa TV.

O Curumim está de pé, mais feliz do que nunca, conservando a jovialidade e a simpatia que o caracterizam. Aqui rendo minhas sinceras homenagens a uma figura antológica da TV e da minha vida nos tempos de colégio. Um amigo de primeira, um ser humano espetacular e que merece todo meu respeito.

Rau!...

domingo, 6 de novembro de 2011

COMO É FORTE A AMIZADE




O que toca o coração da gente? Taí uma pergunta que pode ter as mais estapafúrdias respostas, mas é significativo que os bons momentos que vivemos, as lembranças, a amizade sincera, desinteressada, o carinho da mão amiga são pesos fortes. Mais ainda quando já com o peso dos anos temos a chance de rever nossos colegas de infância, do curso primário, da admissão e com eles rememorar um passado que forjou nossa passagem pela vida, servindo de base para nossa caminhada, sendo a estrutura para chegarmos a algum lugar.

Eu me sinto recompensado porque já ultrapassada a barreira de meia centena de anos vividos, tenho a alegria de reencontrar volta e meia a turma de colegas de colégio com que forjei minha base de conhecimentos. Ontem, mais uma vez vivi essa experiência e posso dizer o quanto é importante rever pessoas que foram tão marcantes na vida e continuam sendo. Não tem preço rever e conviver com quem faz nosso ego inflar e estabelecer uma conexão com o passado que parece que nunca vai se desfazer, mas que solidifica o presente e o futuro.

Ao reencontrar meus colegas de colégio, do Anglo Americano nos idos de 1960 e 70, pude sentir que a vida tem um significado maior que aquele que o quotidiano nos impõe. É revigorante, salutar. Fica parecendo que estamos reiniciando a caminhada, que todos terão essa chance, que as mãos dadas, a palavra amiga, o abraço fraterno são e continuarão sendo o combustível para a jornada que ainda vamos enfrentar.

O sorriso no rosto de quem já passou por tantas agruras, as experiências compartilhadas, a lembrança daquilo que foi tão importante e nem sequer sabíamos, embalam corações que se entrelaçam num sentimento de fraternidade, amizade, irmandade.

Fico me perguntando como definir melhor as emoções que vivemos a cada vez que resolvemos marcar mais uma reunião dessas. Só posso dizer que são muitas e que a internet teve papel primordial nisso porque possibilitou essa comunhão, aliada ao ideal que tínhamos de nos rever.

Uma boa parte da turma do 5º ano primário ontém se reencontrou e posso dizer que alí ficou o marco de um compromisso de cada um com o bem viver, com histórias de vida que se encontram e se unem porque são como uma base, inquebrantável, eterna. Posso dizer que o sentimento é de que somos almãs irmãs e que ainda na eternidade estaremos todos juntos porque o destino, Deus quis e quer assim. Eu juro que só agradeço.