quinta-feira, 24 de abril de 2014

FANI, UMA ROSA QUE GANHA O MUNDO



Eu que passei a vida citando o poeta que tentava descrever uma rosa acabei ao longo do tempo encontrando um botão, que já no início mostrava sua vitalidade, sua ousadia, irreverência, audácia, alternando tudo isso com suavidade, mansidão, demonstrando que a maturidade seria esplendorosa.
O que enxergava naquele tempo, não era nem sombra daquilo em que esse botão se transformaria.  No entanto, me permiti acalentar o sonho de cultivar esse botão de “flor” e propagar até onde me fosse possível tantos significados que nele enxergava.
Muitos diziam que era um  simples botão, um arremedo, como outro qualquer que brotara no jardim. Não!; não era assim, segundo pensava, mesmo porque sempre enxerguei o especial com faro de lince. Posso não ser especialista em nada, mas em matéria de “flor” eu sabia que era capaz e aquele botão não era comum, não era apenas mais um. Por isso julguei que não poderia estar errado e passei a propagar quão singelo seria aquele botão que iria se transformar numa rosa linda.
Já no início, com o vicejar de suas pétalas tentando se abrir, era possível sentir um perfume agressivo, audaz, místico, inebriante, envolvente e arrebatador. Quem tinha a possibilidade de visualizá-lo ou se encantava ou depreciava. Não era possível ver e calar.
Eis que o tempo fazia sua parte, levando-me numa viagem alvissareira e reveladora. Acompanhei e recebi uma aula de como desabrocha uma flor, uma rosa, aquela que tem todos os significados embutidos em sua consistência. Seu despertar foi uma enorme festa em todos os jardins do mundo. A notícia corria entre as flores de que ela estava pronta, formosa, exalando um perfume que jamais alguém pudera sentir.
Mais do que nunca o significado da rosa se materializava, se consubstanciava e talvez fosse além do que o poeta dissera: “Uma rosa é uma rosa, é uma rosa, uma rosa, uma rosa, uma rosa!...”
Indescritível estar próximo e incrível vê-la exalando sua beleza e perfume de forma impávida. Impossível! Jamais vi alguém deixar de se curvar a tantos atributos. Estando sempre próximo pelas ondas do bem querer, acompanhei e acompanho o esplendor  da “flor”.
Aos que renegam o poder de tamanhos atributos só mesmo se pode julgar que os maus fluidos, a inveja tenta se sobrepor ao que me encanta e alegra. Ver a “flor” em sua plenitude, arrebanhando admiração traz o contentamento que tem o significado da certeza do que sempre pensei: a rosa desabrochou e vive com toda intensidade o frescor de uma primavera que poderia ser eterna.
Estou longe da linha de raciocínio dos grandes pensadores. Quem me dera ter os lampejos de um poeta. Não consigo ir além das minhas limitações, mas de certo que diante de tanto viço, de tanta vida em ebulição, seria cruel não me manifestar.
Até mesmo quando essa “flor” viaja pelos recônditos da permissividade, falseando e interpretando como se fora “flor do pântano”, não me furto em dizer que todos os seus encantos continuam presentes, oferecendo apenas um coquetel para impulsionar a libido alheia.
Eis portanto a rosa materializada e personificada na figura doce e agressiva que é Fani Pacheco, uma deusa que povoa o imaginário daqueles que apreciam o belo. Aí está o resultado final daquilo que anos atrás comecei a delinear daqui mesmo, deste humilde e despretensioso blog.
E diante de tão raro exemplar de “rosa”, descreve-la seria missão tão árdua que não me sinto capacitado para tanto e só poder parafrasear o poeta:
-Fani é uma rosa, é uma rosa, é uma rosa, é uma rosa!!!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

TRAINDO FANI


Fui dos primeiros a enfatizar que não acreditava na amizade de Maróca e Natália com Fani. Fui incisivo nisso apesar de entender que trata-se de uma questão tão pessoal que transcende a minha possibilidade de análise, na medida em que não convivo com as três e uma afirmação dessas adentra pela vida particular e retira assim minha possibilidade de ser tão categórico num caso desses. No entanto, sou alguém que acompanha BBB desde o primeiro, observo as pessoas, vejo o comportamento de todos e também me acostumei a fazer o mesmo ao longo da vida, podendo até contar as vezes que me enganei.

Mas foi sintomático quando as três entraram no BBB13 e ficou bastante claro para um analista de BBB como eu de que Fani era bola da vez nessa amizade que não apresentava nada além de uma fragilidade enorme. Tanto Maróca quanto Natália não pensaram um único segundo quando viram que Fani poderia superá-las e deixaram claro que amizade nenhuma iria fazer com que tentassem beneficiar a “amiga" Fani em qualquer coisa. Já da parte de Fani isso não acontecia e suas ações tinham sempre o sentido de defendê-las.

Seria preciso fazer um tratado sobre o significado de amizade para ir mais fundo nesse “embrulho”. Mas o que salta aos olhos hoje é que Fani denuncia nas redes sociais uma ex-assessora que teria lhe surrupiado quantia vultosa e que Maróca está ligada a ela, tirando fotos e posando de amiga da acusada, como se isto significasse algum apoio em detrimento de Fani. Junto ainda figura Lia Key, ex-BBB cuja trajetória foi muito criticada durante o programa em que participou. Maróca quando precisou foi acolhida por Fani aqui fora. Disse tudo isso pessoalmente para Faninha e hoje vejo que tinha mais do que razão.

É por isso que fica sempre mais claro que amizade entre participantes de BBB é algo superficial, na maioria dos casos. Poucos são os casos daqueles que se uniram durante um programa e que mantiveram esses laços posteriormente. Daí afirmar sempre que em matéria de BBB não existem amigos.

No entanto, quero fazer uma referência a Fani Pacheco: sempre esteve de braços abertos a todos. Sempre Fani foi reconhecida como porto seguro de todos que a procuraram, recebendo da mesma carinho, acolhida e todo esforço possível para encaminhar uma saída para as dificuldades que estavam vivendo. Fani é uma mulher forte em todos os sentidos e por isso é respeitada não só por colegas do BBB, mas por quase toda a Globo, assim como seus amigos e familiares.

A menina de Nova Iguaçu, que se notabilizou com seu grito de homenagem a cidade de onde veio, no pós BBB esteve e está com suas mãos estendidas a todos que a procuram. Fani tem o prazer de ser útil, de poder aglutinar e resolver problemas alheios. Ela tem em sua alma o cultivo daquilo que significa ser amiga, daí o respeito que todos lhe dedicam. E quando denuncia alguma traição, pode-se afirmar que motivos não lhe faltaram para fazê-lo.

Daqui, mais uma vez estou fazendo apenas o reconhecimento de comportamento retilíneo de alguém que jamais escondeu suas verdades, suas preferências, seu modo de ser e que por isso mesmo tem o direito de mostrar sua revolta com quem lhe apunhalou, com quem lhe feriu. Esta é a Fani Pacheco que aprendi a gostar, esta é a mulher que vive além de seu tempo, a que veio para chocar, mas que veio para amparar e fazer afagos e proteger. Feri-la é um crime porque a verdade e autenticidade é sua característica. Aos que contradizem isso, voltem-se para o seu interior e procurem apagar as névoas sombrias que habitam essas almas.

terça-feira, 1 de abril de 2014

MUDA BBB


Eu não tenho nem ideia de quem possa ganhar o BBB. Mas seja lá quem for quero mais é que se dane. Num apanhado geral o que posso afirmar é que o programa está acabado, dilacerado. A possibilidade de manipulação e a influência de votações estranhas deram ao BBB essa cara desvirtuada. Parece que o interesse é de anunciar que cada paredão teve milhes de votos para dar a falsa impressão de audiência ao público, quando sabemos que pouquíssimos tem acompanhado esse espetáculo do nada.

No BBB atual tivemos a certeza de que o público sempre foi enganado. Até mesmo nas redes sociais quem faz o programa fez questão de esculachar, iludir e se não ofendeu de uma maneira o fez de outra. Ficou claro que todos somos feitos de otários e que estamos aí para aturar o péssimo humor e as besteiras que fazem.

A competência tão elogiada em outras épocas foi levada a extremos com o desvirtuamento de uma fórmula de sucesso. Hoje resta apenas a certeza de que o voto é só um meio de renda e o resultado é o que interessa a emissora.

Sobraram no atual BBB três participantes quem em outra ocasião teriam saído nas primeiras semanas. Ganhará este jogo alguém sem a menor capacidade para enfrentar uma disputa séria. E será logo esquecida, assim como aconteceu com a última ganhadora, também resultado de um possível apadrinhamento.

O BBB tornou-se irreal, fora dos parâmetros  daquilo que o público realmente quer. Aqueles que poderiam ganhar foram sacados antes para não chamar a atenção. Mas é lógico que não haverá esquecimento disso. Fica então o gosto amargo de uma enganarão programada.

Termina o programa de forma melancólica, premiando quem fez o anti-jogo, quem se transformou em uma forma de denunciar os novos tempos que estão deturpados e com valores ressaltados que envergonham quem se interessa por uma disputa real, consequente e lógica. Quem poderá aplaudir isso?

A velha fórmula de sucesso do BBB foi abandonada, esquecida, enquanto se investe em escolhas de participantes que vão para o jogo sem conhecer ou se interessar por isso. Nem mesmo prêmio é ressaltado, até porque está defasado.

Como tenho dito reiteradamente, poucos que lá estiveram podem ser reconhecidos com D.N.A. de verdadeiros BBBs. Na final nenhuma possui e assim se consagra o antijogo. Restou o bagaço e com ele tentam extrair algum suco mas o que encontram é nada, absolutamente nada.

Muito triste constatar no que foi transformado o BBB que já produziu nomes queridos do público. Chegamos a uma encruzilhada e com tais características fica a certeza de que algo precisa ser feito para mudar. Assim, defendo que deva mudar tudo, literalmente.

O BBB para se salvar precisa ser reinventado, com uma nova equipe, incluindo direção, apresentador e com a observância de que a escolha de participantes tem que deixar de lado apadrinhamento, influências. O rigor deve ser absoluto e se não for assim, que acabe de uma vez.

Hoje é a final. Confesso que nem vou assistir. Perdi o interesse na medida em que pouco me interessa quem vai ganhar porque não será merecido!