segunda-feira, 6 de abril de 2009

ENY MARTUSCELLO Missa de 7º dia




Emidio Jorge Martuscello Coutinho, Emidio Jorge Martuscello Coutinho Filho, Giovanna Victória Kaptzki Martuscello Coutinho, Emyr Antonio Kaptzki Martuscello Coutinho, Rafael Rodrigues Padela, Márcia da Silva Kaptzki, Denise Martuscello Oliveira Lima, Filho, netos, nora e irmã da saudosa ENY MARTUSCELLO (27-11-1926), comunicam seu falecimento em 2 de abril do corrente e convidam para a Missa de 7º dia, que será realizada no dia 8-04-2009, quarta-feira, às 17 horas, na Capela da Pequena Cruzada, na Avenida Epitácio Pessoa, 4.866, na Lagoa.

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Eu me sinto na obrigação de dizer algo a respeito da força que vocês tem. Me refiro a todos que acompanharam minha dor, ainda presente e que parece infinita, mas que foi abrandada em muitos momentos pelo que podia ler aqui. É justamente a essa força que dedico esse post, a força do pensamento positivo de cada um, a força do bem querer, a força da palavra, a força do bem.

Eu não tenho capacidade para descrever o significado de sentimentos tão significativos como dor e amor. E ambos convivem dentro de mim hoje, transformando minha vida num labirinto. Dor pela perda, pelo sentimento de ausência, pela impossibilidade de ter quem foi e sempre será o grande amor de minha vida. Sinto que a dor dói, dilacera, me arranca pedaços, mas o amor que sempre senti não deixou de estar presente e se multiplica pelo significado dela em minha vida.

Eu não deixei de acreditar em Deus, não perdi minha fé, continuando minha devoção a Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, porque sei que estiveram presentes em todos os momentos dessa luta. No entanto, eu sentia que ela não reagia como devia porque algo num nível maior que a nossa compreensão pode alcançar a chamava.

Me surpreende que os homens não dêem o devido valor a suas mães. E isso acontece numa grande proporção. Quem não é bom filho não está preparado para a vida corretamente. Isso me assusta porque mãe é algo sublime, intocável, inenarrável. Mãe é a expressão máxima do que se pode chamar de amor. Mãe ultrapassa qualquer clichê, sendo algo muito além.

Ontem falando com o Tors eu dizia de minha forma de ser realista, aberto, sem subterfúgios. Sou o que sou, movido a emoção, sangue italiano nas veias. Não consigo esconder nada, não sei mentir, não me permito falsidade. Aprendo a cada dia a respeitar e amar mais meus semelhantes e ao me deparar com a situação vivida, entendo que sigo pelo caminho certo.

Mas eu não poderia deixar de dizer a todos que ler os depoimentos aqui no blog foram muitas vezes o balsamo que me auxiliou para enfrentar dignamente a luta. Saber que existiam pessoas que jamais vi e que elas passavam essa energia positiva, orando, pedindo, pensando e desejando a recuperação dela, foi algo que em minha vida jamais esquecerei. Eu respeito muito vocês e todos estão em meu coração. Agora será a minha vez de orar e pedir a Deus que os proteja, que lhes ampare e leve felicidades a suas vidas. Vocês merecem!

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