sábado, 23 de julho de 2011

O EXEMPLO DE AMY


A morte de Amy aos 27 anos suscita inúmeras reflexões das pessoas que alardeiam principalmente que um talento não deve se apagar com essa idade. Outro diz que a sociedade não é capaz de alcançar a magnitude de um artista com esse perfil porque vai muito além dos padrões e seus gestos e atitudes são inalcançáveis e inexplicáveis.

O que entendo é que cada um escolhe seu rumo na vida. Acima da média ou não, cumpre ser feliz, atingir seus objetivos sem prejudicar seus semelhantes. Temos que ser úteis acima de tudo porque vivemos em sociedade e infelizmente somos passíveis de julgamentos, muitas vezes equivocados.

A mídia constrói os mitos, investe nisso, sobrevive disso. É impiedosa sempre e sistemáticamente erra, mas em um ou outro caso acerta. De uma forma ou de outra, todos acabam se transformando em vítimas dela.

Amy fez suas escolhas e estava pré-determinada pelo que vimos. De nada adiantou as restrições que lhe foram feitas. Ela burlou todas e estava em sua índole buscar seu destino a qualquer custo, sem interessar os resultados.

Não me cabe julgar mas ela deixa um vazio e uma lacuna. Sua carreira foi curta, porém marcante. Seu exemplo não foi nada edificante, porém seu talento, incomparável. Junta-se a outros tantos com o mesmo estigma e para mim deixa um exemplo claro e insofismável: droga é uma merda!