domingo, 24 de março de 2013

BAMBAM O CAMPEÃO ABSOLUTO DO BBB 13


                Por mais que queiram endeusar esse ou aquele participante do BBB 13, atendendo assim aos interesses de blogueiros inescrupulosos que se vendem para a Globo em troca de migalhas ou da direção, que nesta edição, mais que nas outras, demonstrou más intenções até com os velhos participantes do programa que voltaram, foi exatamente com um dos veteranos que quebraram a cara e que expôs a real situação do programa e suas mazelas, transformando-se no Campeão dos Campeões e ganhando o título de Campeão Moral do BBB 13. Falo do Bambam, que verificando a falácia do BBB, abandonou o programa, deixando exposta a vergonha da manipulação, da má condução, da tentativa quase alcançada de desmoralização de velhos participantes que admitiram ir até lá para reafirmar suas posições.

                Babam foi ao BBB 13 para dar lições. Do rapaz inexperiente, bobalhão e que foi tão usado com sua boneca Maria Eugênia, Bambam voltou como um monstro sagrado, com ar superior e dando aulas. Voltou para desfazer o enrêdo armado pela direção de menosprezar os veteranos, de expor o ridículo das novelinhas armadas, da manipulação das votações e acabou atirando no limbo as pretensões armadas de novos participantes que estavam alí únicamente interessados em fazer nome nas costas de quem já tinha um histórico positivo no programa.

                O campeão do BBB 1 saiu do BBB 13 como herói porque não se curvou aos interesses da direção, para quem deu literalmente uma banana e para alguns blogs mal intencionados que vivem de babar nos ovos de Bial e Boninho. São pessoas inescrupulosas que usam a internet para tentar mudar rumos e alavancar os interesses de edição que possam ser interessantes a emissora.

                A patada do Bambam no BBB foi histórica e o consagram como o maior BBB de todos os tempos, ultrapassando Dhomini, Dourado e qualquer outro. Bambam foi destemido, corajoso, afirmativo e jogou por terra qualquer possibilidade que havia de caracterizar o BBB como algo sério. Mostrou com seu gesto as entranhas carcomidas de um programa ultrapassado e que deixa agora quatro zumbis na fase final, totalmente contra os reais interesses do público e distante de suas reais preferências.

                Infelizmente é esse tipo de BBB que o público está engolindo e assistindo contrariado. Os verdadeiros e possíveis finalistas foram tirados antes de uma definição. Ficaram os insignificantes, os vazios. Quem via BBB só sabe se declarar entediado e contrariado com os rumos que foram dados ao programa. Quem assiste acha o mesmo e só quem o conduz pensa estar no caminho certo. Piada de péssimo gosto.

                Treze edições se passaram e esta última foi a vergonha maior. Ficará na história a farsa que iludiu milhões de brasileiros com resultados questionáveis, sem aferição, onde o público apenas serviu como bucha de canhão para rechear contratos milionários de publicidade, enquanto os otários que lá foram participar saíram com umas poucas migalhas.

                  A saga de Bambam se mostra histórica porque tendo sua vida definida, foi capaz de atirar numa vala fétida a possibilidade de ficar participando de uma farsa, de se associar a uma historieta de quinta categoria para consubstanciar a vitória de alguém que possa ser interessante para a emissora.

                  Num programa em que ex-participantes foram chamados para servir de bucha, para serem alvo de golpes de desmoralização, ao sabor da vontade de A ou B, mas onde também novatos inexpressivos e sem conteúdo quiseram mostrar aquilo que nãosào, morre quase que definitivamente o tal BBB.

                  E tudo que digo não me agrada porque aprendi ao lado de outros tantos a admirar aquilo que nos fazia enveredar pelo caminho ilusório da possibilidade de alcançar entendimento de como seria a mente de alguém pressionado pela quase reclusão total. Essa vertente hoje já não se configura porque até as provas são de revelação dos fatos exteriores.

                   Provas manipuladas onde é possível saber que este ou aquele não participará por deficiência pessoal são de tal forma injustas, mas aplicadas, que nos levam a sentir nojo de algo tão direcionado. Outras feitas de forma dirigida para determinado participante ganhar, chegam ao cúmulo de vê-lo errando e perdendo-a por ser mesmo incapaz e provocando novos ajustes para alcançar tal benefício. Aí está o BBB atual. Você gosta?

                   Babam explodiu tudo ao sair sem aceitar qualquer pedido para ficar. Detonou o BBB que o consagrou, escancarando as vísceras de uma anatomia viciada, carcomida, com gente que pensa estar acima de tudo e de todos. Só que desta feita, quem saiu por cima foram os que estavam lá para serem usados. Saiu Bambam campeão, ladeado por veteranos que não se intimidaram com tudo que foi armado para desacreditá-los.

                   Certamente algum zumbi novato vai ganhar 1,5 milhão, mas jamais poderá ser comparado a qualquer dos veteranos que lá estiveram.Faltam-lhes atributos que jamais alcançarão. Qualquer um que ganhar será alvo da gozação geral daqueles que fizeram do programa o BBB que todos tiveram alegria de acompanhar no passado.

                    Juntos serão alvo de gozação, blogueiros que se associaram a essa saga. Nem tudo na vida dessa gente que já esteve por lá é BBB. O fio condutor do programa ficou perdido no passado, sem resgate, conforme apropriadamente Bambam demonstrou ao lado de seus companheiros veteranos.

                    Portanto, sabendo que Natália vai deixar o programa, ficam de quatro, apenas três zumbis para os condutores do programa e seus puxa-sacos fazerem uma festa sombria, que nem pode se comparar ao passado.

                    Se outra edição acontecer, caso permaneçam os mesmos caminhos para percorrer, restará ao público ao menos saber onde está metido, com o que vai lidar, como será enganado novamente e como reagir diante da soberba e da empáfia de quem faz dessa atração um show de horrores. Outros zumbis serão manipulados para enganar e tentarem ganhar um prêmio e algumas migalhas. Triste, muito triste!