SELEÇÃO DE SEGUNDA

Uma seleção sem apelo popular, sem representantes do futebol do Rio de Janeiro, sem identificação com a torcida, comandada sem compromissos com a característica de nosso melhor futebol, alijando jogadores que certamente dariam um impulso muito maior não pode aspirar muito. É triste mas a verdade é que a seleção do Dunga não é nada diferente do time de pelada aqui da minha rua. Acho até que se for no fundo, perde para os peladeiros daqui.

Galvão Bueno não conseguiu quase nada para gritar seus errrrrrrres porque faltou time, faltou entusiasmo, faltou aquela identificação que o povo tem que ter com o time. Mas afinal, cadê time, onde está nosso futebol? Quase não conseguimos dizer "CALA BOCA GALVÃO!".

As previsões não são nada otimistas, os pernas-de-pau do Dunga estão longe de conseguirem motivar a galera. O que se viu de alegria é porque o brasileiro quer festa a qualquer custo, mas não é pelo time mesmo!

Sou brasileiro, amo meu país, sou um entusiasta. No entanto, o futebol alegre e que encanta o mundo não está representado na Copa, a não ser pela presença de Robinho, um privilegiado que conseguiu se impor perante o tal Dunga, um amargurado por natureza.

A vitória contra a Coréia do Norte foi uma vergonha, uma decepção para quem se acostumou a ver o Brasil jogar pelos campos do mundo. Esse só podia ser o time do Dunga.