sábado, 4 de outubro de 2008

REFLETINDO


Inicialmente quero pedir desculpas aos leitores pela ausência, causada pelo acumulo de trabalho, principalmente nessa época em que sou mais exigido e tenho que estar atento aos acontecimentos para que tudo corra como deve ser. A atividade é frenética e estou quase sem tempo para atender a uma série de compromissos. No entanto, surgiu uma folguinha e aí vai um post:

Isso aqui não é um blog de auto-ajuda, não tenho a pretensão de saber mais do que ninguém e o que quero mesmo é aprender com as pessoas. Quero muito melhorar, busco incessantemente uma maneira de ser mais útil, mais compreensível, mais participativo, mais integrado e capaz de ser um elo na corrente da modernidade, só que sou falho, errôneo, igualzinho a tantos.

E por mais que eu busque, não encontro melhor forma de atingir meus objetivos senão através da interação com gente, com pessoas, com quem chora, ri, sofre e também é alegre, na medida do possível. Eu aqui encontrei muitos assim, pessoas que como eu, estão em constante evolução, procurando melhorar.

Nessa busca insana, me culpo muito de não ser capaz de acompanhar a evolução a que me referi. Em determinados momentos me pego vinculado a sentimentos do passado que não vão me levar a nada e procuro sacudir isso pra fora. Acho que assim como eu, você também sente isso muitas vezes.

Aqui aprendi tantas coisas que fico assustado com o que já aconteceu. Fico lembrando de quando iniciei e de como pensava a respeito da abertura de um blog e do que pretendia passar para quem viesse ler o que esse velho escriba tem em mente. Mudei muito, sempre perseguindo ideais que me transformassem numa pessoa melhor. Continuo nessa busca a cada instante.

As pancadas que levei serviram para alicerçar uma nova forma de enxergar as pessoas, mesmo aquelas que não merecem nossa atenção. Hoje entendo que não é possível querer impingir nossos conceitos e que melhor é avaliar e entender que o próximo pode ter uma visão diferente e ter razões próprias que também são compatíveis.

Nós temos a mania de achar que somos donos da verdade. Isso é inerente a qualquer ser humano. Só que a nossa verdade sempre vem eivada de imperfeições e não podemos ser de tal forma incisivos nisso que não possamos assimilar a dos outros e compreender que só chegaremos a algum lugar se contemporizarmos, se tivermos paciência e entendimento de que podemos errar. Eu erro! E você?

Quem é capaz de atirar a primeira pedra que o faça. No entanto, não vi ninguém que assim agisse que pudesse se ufanar. Elas voltam, tal qual bumerangue e nos atingem com violência.

Acho que o interessante é buscar o equilíbrio, fazendo um exercício diário para se livrar das velhas manias, abrindo a mente para o novo, para novas possibilidades. Isso vai lhe fazer melhor, creia. Saia a procura do que pode lhe acrescentar, tendo como base a compreensão. Seja melhor, invista nisso e a vida ganhará novas nuances.

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