sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
AMANDA SENTOU NO VESPEIRO SEM SABER
Amanda está se preparando e a essas alturas está colocando o popozão de molho após indicar Valter ao paredão e agora que ele voltou e virou líder está na iminência de conhecer as agruras de ser julgada pelo público. A sardinha da boca torta começa a ver o que o BBB tem a oferecer e uma de suas mais perversas possibilidades é exatamente a que ela está vivendo no momento porque foi de céu ao inferno em pouquíssimo tempo.
Esse jogo me interessa pela possibilidade de acompanhar as reações de um ser humano pressionado, oprimido pela clausura e falta de informações, tendo que enfrentar as agruras de ser testado volta e meia e revelar muitos dos sentimentos que nem imaginava possuir e poder expressar.
O jogo é cruel em sua grande parte. Festas, felicidade momentânea, nada disso parece fazer sentido quando a maré vira ao contrário. É aí que o BBB se revela como oportunidade para análise. A pressão é grande, avassaladora mesmo e há os que não são capazes de suportá-la como já ocorreu em outras edições.
Quem entra no BBB pensando apenas que vai viver festas, alegria, beira de piscina, shows e sair impune não devia entrar. Trata-se de um jogo que exige preparo, exige comprometimento. Infelizmente a maioria expressiva encara o programa como um meio aparecer, ganhar dinheiro. O BBB é o spa da mente humana que deveria ser encarado e aproveitado por quem tem a chance de lá estar para adquirir autoconhecimento.
Os benefícios que possam advir da participação no BBB são questionáveis na medida que a pessoa não tenha aptidão e nem carisma para conquistar o público. É preciso ter estrutura e capacidade para poder aproveitar o que o pós BBB tem a oferecer. Poucos são os que conseguiram isso.
Dentro da casa hoje o que mais se pode ressaltar é o jogo da sedução em andamento. No entanto, não há definições claras de quem ficará com quem. Certamente casais ou um casal está garantido. Não se sabe ao certo se poderá ser uma relação duradoura. Coisas de BBB…
E assim segue essa procissão, sem que saibamos onde vai dar.