sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

JOÃO SAIU MAS NÃO DEVERIA


Falar demais, tentar demonstrar conhecimentos que não tem, buscar e tentar impor um certo ar de autoridade sobre os fatos sem a possibilidade de poder exercê-la, investir num traço de personalidade na tentativa de marcar e convencer sem que isso soe verdadeiro, são características que determinam a saída imediata da casa de um participante do BBB, como aconteceu com o cartomante de baralho paraguaio denominado João.

Com 44 por cento ele foi expurgado do BBB pelo público, a meu ver de forma errada porque uma figura tão marcada pela incoerência talvez pudesse ser interessante no jogo, enquanto o oponente Valter tinha muito mais atrativos para sair porque se assemelha a um poste no programa e certamente tem uma contribuição irrisória a oferecer.

O jogo começa com o público demonstrando que ainda não conhece mesmo o BBB, não sabe investir em quem pode acrescentar pimenta no jogo. João com sua forma atabalhoada podia fazer isso. Valter dificilmente poderá ser um participante com efetiva participação nas jogadas decisivas,

Por outro lado, da parte das mulheres o jogo da sedução está em curso e seguramente vai aflorar brevemente. Por enquanto há o medo de investir em qualquer relacionamento que possa ser quebrado logo em seguida. No entanto está claro que teremos movimentação nessa direção.

O BBB começa com esse exagero no número de participantes e o público tem que se aproveitar disso para eliminar aqueles que podem nada significar, deixando os polêmicos, o que causam, os que vão ter capacidade para agitar e fazer marolas e tsunamis.

O público gosta de ver discussões, oponentes em guerra e o clima ainda não atingiu esse aspecto, Ainda estão se estudando como lutadores no ringue. Um estuda o outro. Todo mundo toma conta de todo mundo e aí começa a surgir os motivos para brigas, discussões, etc.

Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas o esboço já existe, as possibilidades estão claras. Resta que o publico entenda que BBB sem movimento, sem polemica não tem fundamento.