segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BBB E A CULTURA DA SACANAGEM


Eu falei ontém em quem tem DNA de BBB. Fiz alusão ao fato de que Alisson e Amanda não tem. E agora que Alisson sai para reencontrar sua vida normal, deixando de lado a reencarnação de Jean Willys que se projetava, Amanda, que eu já por aí sendo chamada de “sardinha da boca torta" fica para apenas acrescentar mais um tempo de permanência no programa, mas na certeza de que seu DNA não tem absolutamente nada com um vencedor de BBB. Vai sair em breve e que seja o mais rápido possível, antes mesmo que possa causar estragos no jogo porque parece ser essa sua função. Princy sai como a grande ganhadora, se é que isso existe, desse paredão.

Aos pouquinhos vai se delineando quem tem identificação com o espirito do BBB e certamente Clara tem. Ela entrou para causar e estremecer e que vá longe porque pode levantar a galera. Ao lado dela alguns podem e certamente tem muito a mostrar. O jogo está em andamento mas não vislumbro ainda alguém tão preocupado com isso. O jogo não está privilegiado ainda.

Para retornar a questão do DNA de BBB, Valter Slim, que ganhou esse apelido sem qualquer justificativa, é outro sem apelo, sem função, sem sangue de BBB. Parece ter entrado lá porque falou em poesia e isso agrada ao apresentador Pedro Bial, poeta frustrado que gostaria de ver Carlos Drumond de Andrade ressuscitado para enfiá-lo no programa. Atribuo o ingresso de Valter ao apresentador e suas escolhas. Posso estar errado mas se não fez, alguém tentou lhe agradar com um amante da poesia no BBB.

Prova do líder realizada imediatamente após a saída de Alisson, grupo roxo ganhou por um ponto e a escolha recaiu sobre Tatiele Poliana.

Mas o que fica ainda é a repercussão da festa de sábado onde a pegarão se iniciou e mostrou que o BBB tem ares de Casa de Massagem do centro do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde o bicho pega. Sinceramente que tudo isso tem apelo sexual e não há como esconder que o que mais rola é a vontade de ficar debaixo do edredom, onde sorrateiramente a atividade principal e mínima é a masturbação.

BBB ainda é cultura, nem que seja da sacanagem, mas é. As conversas não goram em torno de livros, história, poesia (como gostaria o Bial) ou filmes. Muito menos sobre pinturas. Rola livre e solta a conversa sobre quem vai pegar alguém e está evidente que tudo descamba para a pegarão. O BBB Turbo do Bial é, na verdade o BBB Tubo, por onde passa a sacanagem desvairada e ponto final.

Avante BBB. Vamos seguindo essa procissão.