sexta-feira, 2 de março de 2012

O FURACÃO MONIQUE



Monique em imagem do site oficial do BBB

Hoje me perguntaram porque tenho simpatia por Monique e sua trajetória complicada e cheia de espinhos no BBB. Pois a pergunta já vem com a resposta e exatamente porque vem enfrentando desde o início a marca de dificuldades é que criei certa afeição pela passagem dessa participante no BBB. Monique não tem muito mimimi com ela e é fruto de uma geração cujos compromissos estão ainda sendo desvendados.

Tanto é assim que está claro que essa cataúcha (mistura de catarinense com gaúcha) já enveredou mundo afora, com seus relacionamentos atabalhoados, mas sempre em busca de um lugar ao sol, de um amor verdadeiro, de uma tranquilidade na vida, que infelizmente ainda não encontrou. Acho que Monique não sabe escolher, não tem nenhuma habilidade e perspicácia para fazer suas escolhas e o próprio BBB é o exemplo maior de como erra.

Creio que Monique está em busca de algo que é complicado encontrar. Mesmo a escolha de amizades para ela é sempre um fator que pode deixá-la numa sinuca de bico. No BBB sua ligação com Rafa, Yuri e Renatinha mostra bem que ela quer o grupo mais barulhento, mais ativo, mais sem noção. E tudo isso porque está mais de acordo com sua personalidade, com sua idade, com a vida que leva.

De toda sorte, Monique não deixa de ter seu lado doce, meigo e infantil aflorando. Quando quer sabe seduzir, mesmo que movida por um complemento alcoólico, mas investe porque acha que uma hora dessas vai acertar. Sua tendência é sempre a de ir pelo pior caminho, mas não se intimida e ainda assim vai.

Com o Daniel foi assim, porque tem certa atração pelo biotipo do rapaz, assim como se encanta pelos jogadores de futebol que vivem num mundo de sonhos e que estão interessados em curtir a vida. Ela também quer e o somatório é explosivo. Monique não mede consequências para poder viver momentos de alegria e felicidade. Não vejo diferença da esmagadora maioria dos jovens de hoje.

Ela está presa a Yuri e Renata no jogo. Erro enorme mas ainda assim segue em frente porque não quer perder tempo de raciocinar muito e ver que seu grupo está em baixa, está se acabando e ela poderia estar também com seus dias contados. Já se considerando mera “coadjuvante”, Monique gritou que era Selva muito mais para estar com seus semelhantes do que por acreditar nos rumos que o jogo tomaria.

A cataúcha é meio bobalhona para decidir. No entanto, não a vejo como o tipo que vai lamber quem está por cima, diferente de outros que lá estão. Monique quer aproveitar o que puder no BBB e não acredita nem um pouco que tenha chances de chegar ao prêmio. Considera-se uma figurante que ainda não foi avaliada.

Acho que seria muito interessante que ela pudesse estar num paredão agora, disputando com Fabi ou com Kelly. Até eu gostaria de ver o posicionamento do público sobre os rumos que quer dar a este programa. Se Monique não ficar, independente de minha simpatia por sua trajetória e por sua história, estarei propenso a concluir que o BBB continua a não ser um jogo de fácil compreensão e que o público retrocedeu na forma de interpretar o programa.

A vitória de Maria no BBB 11 deu um novo sentido ao jogo. Com o resultado ficou subentendido que caiu por terra o conservadorismo e que as pessoas já sabem escolher sem os escrúpulos de antes. A relação disso com Monique é total e se sair num paredão com Fabi ou Kelly posso entender que essa visão retrógada volta a imperar, o que prejudica mas é lícito.

Uma mulher com as características de Monique é uma enorme possibilidade para alcançar sucesso aqui fora. Ela tem esses recursos e precisa apenas ser lapidada. Monique merece ser trabalhada para alcançar seus objetivos. Orientada corretamente pode ir longe ou, no mínimo, faturar com aparições o suficiente para alcançar melhores condições para sua vida.

Vejo-a com enormes possibilidades, mas dependerá acima de tudo daquilo que o público achar. Caso aprovada, independente do resultado BBB, Monique tem substância, tem recheio, tem calor, tem beleza, tem postura e tipo de quem aqui fora pode se dar bem. Jonas?; Não tem como acompanhar esse furacão.