Fani na Praia de Ipanema
A idéia do quarto punk é um achado mesmo e se enquadra no que motivou o Big Brother. Não há razão nenhuma em fazer associação com os tempos de ditadura porque ainda hoje isso e muitas outras coisas são feitas nesse país para fuder a vida dos menos favorecidos e a elite composta de meia dúzia de filhos da puta sempre bate palmas. Dois pesos e duas medidas...
O quarto é uma bela sacada e deve mesmo levar os participantes ao estágio máximo de angústia. Quem se inscreveu no BBB sabia que não iria para lá só para comer, beber, coçar a bunda ou o saco e ficar numa boa o tempo todo. Ganhar 1 milhão de reais exige algum tipo de sacrifício. Só reage a isso quem consegue arranjar 1 milhão na mamata, na teta gorda que sustenta tantos canalhas por aí afora.
Aprofundem-se na origem do Big Brother e vejam se não é possível um quarto e muito mais do que isso. O ser humano sob pressão, reagindo a isso é que é o barto desse jabaculê. Quem já começa a surtar antes disso e sente falta de algumas coisitas que só tem aqui fora, pode vazar porque não tem vaga num BBB.
Engaiolar a velha Naiá e sua protegida dã-dã-dã é pouco. Acho apenas que quem mandou também tem que sentir o gosto. Não creio que aquela loura ensebada metida a cantora vá passar o resto de seu tempo na boa dentro da casa, fingindo ser gente boa, mas atendendo aos instintos maldosos de seu companheiro Tontão.
Enquanto fazia este post, o site O Fuxico colocava fotos de minha querida Fani Pacheco na praia, dando entrevista para a SporTV. De cara me veio a lembrança da menina da Baixada que está conquistando o mundo e insiste em permanecer na mídia, contrariando as expectativas de um tipo de gente escrota que ainda existe por aí. Daqui só posso dizer que tenho o maior orgulho dela, de poder continuar aplaudindo sua luta em busca de um amanhã digno, sem pisar em ninguém. Dá-lhe Fani... Mostra pra essa gente que você é gente pacarái.
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