quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
SALVE-SE QUEM PUDER
Começou com gás o BBB, principalmente porque numa taca nostálgica o Boninho ressuscitou a clássica prova do carro lotado do BBB1. E sinceramente qwue eu gostaria que o Boninho usasse essa nostalgia para restaurar velhos conceitos que fizeram do programa esse sucesso todo, mas que ao longo do tempo foram se perdendo.
Mais do que nunca seria interessante lembrar a todos que o BBB é um jogo sim, com características próprias, onde a mente humana é o maior trunfo. Não é simplesmente a capacidade de resistir a uma prova e sim a capacidade de convencer o público. Dourado ganhou o BBB se esquivando das provas, perdendo-as, porém tinha no público seu salvo-conduto e assim papou o prêmio.
Gostei do que vi hoje, achei que as desavenças vão se tornar fáceis, transformando-se no grande trunfo para arrebanhar audiência. E rever um grupo motivado, querendo conquistar tudo que for possível nos remete a lembranças de edições passadas incríveis.
Legal é ver alguém já apontado como gay falando que fulano é gay e que beltrana é lésbica. Isso já no primeiro dia é a demonstração de que vai ser fácil formar grupo, virar casaca e pular para outro.
A escolha dos últimos quatro participantes não foi explicada e soou como imposição. O público poderia ter participado dessa escolha mas o gancho não foi aproveitado pela direção e assim ficou no ar uma decepção porque poderia ter acontecido a interação do público na escolha.
Vamos simpatizar com participantes, odiá-los, voltar a ter simpatia, como é normal num BBB. Público e participantes embarcam numa viagem sem volta, com todos os ingredientes que conhecemos e não cansamos de repetir. Assim é o BBB, assim também somos nós.
Fazer análise de alguém seria prejulgar e ainda não é o momento. Termos tempo para isso com o decorrer da trama que se inicia ao sabor da vida real, das angústias, do sofrimento imposto pela clausura e pela falta de informações, sob a pressão natural das situações criadas pelo jogo.
A nave partiu, a sorte está lançada e salve-se quem puder!