segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VISLUMBRANDO


Mas que BBB ingrato que custa a pegar no tranco. Minha visão está um pouco prejudicada pelo fato de ainda lembrar das edições iniciais onde as coisas não funcionavam como agora e certos limites era observados. Hoje, os próprios participantes são atirados, se lançam sem nenhum pudor a aventuras e até nas conversas. Acho que estou meio retrógrado, ultrapassado, mas é a evolução. Os tempos são outros e as liberdades são uma imposição.

Exatamente por isso há uma certa dificuldade de analisar as situações porque a rapidez com que os fatos se modificam são tão grandes que acompanhar BBB agora tem que ser minuto a minuto. Amor e ódio estão muito próximos para o público que custa a entender essa fórmula tão dinâmica e veloz.

Mas tem uma coisa que não muda quando uma CORJA tenta se apoderar do jogo: o caminho é a saída! O público saca isso fácil e nunca deixou pedra sobre pedra e não seria agora que isso iria mudar. Querer controlar o jogo por imposição e pela força sempre foi a estratégia dos desprovidos de talento e que temem a superioridade intelectual e psicológica de quem tem conteúdo.

Nem mesmo as gostosonas conseguiram impor o jogo em cima de atributos físicos. Foi necessário sempre mostrar grandeza interior, capacidade de sensibilizar e isso não é dado a quem joga no discurso vazio, na vontade de sobrepujar de forma tosca.

O paredão que está em curso é uma prova incontestável de covardia. Laisa foi covarde, rasteira, até porque seus atributos não são suficientes para ganhar BBB e diante de Mayara se reduz a uma reles balançadora de bunda e narcisista incontestável. Da mesma forma os que lançaram Fael na berlinda. Seres vazios, ocos, de mentalidade tacanha e que não tem recursos para o diálogo fundamentado. Nisso, infelizmente incluo Monique, uma bela mulher, mas que investe num mundo inexpressivo.

Se o jogo BBB se resume nos dias atuais ao enfrentamento pela inabilidade dos jogadores, me remeto a um saudosismo de boa lembrança, mais particularmente no BBB3, onde Dhomini sozinho dominou uma jaula de leões usando a estratégia e a confiança para ganhar. Foi o maior exemplo de BBB até os dias de hoje. Foi onde o jogo se mostrou por completo e deixou lições e exemplos.

Jogadores?; creio que no BBB12 existam aqueles que vão ao cassino com uma merréca e apostam baixo porque não tem cacife para encarar uma boa parada. Os recursos são mínimos e se perderem, já está tudo contabilizado. Não há volúpia e nem paixão pelo que estão fazendo. Mas é concebível, na medida em que nem mesmo escrever sabem, quanto mais apostar em ideais e terem capacidade de enfrentamento intelectual.

Sob pressão as vaidades murcham, o desassombro se transforma em pavor, a opressão vira medo e tal qual o pior criminoso, se apresenta como “bonzinho” e aceitam Jesus como salvador de suas vidas. Estamos próximos de assistir a tudo isso, não vai demorar. A CORJA vai se deteriorar e ontem tivemos o primeiro sinal com um dos covardes mudando voto porque teve a percepção de seguia por caminhos tortuosos, como se isso fosse suficiente para mudar a impressão j;á deixada.

Lógico que é necessária que existam pessoas de tal nível. O programa exige isso para que aconteçam as desavenças, as divisões. Mas não seria necessário que fossem de tal forma arrogantes e burros para não perceberem o tamanho das asneiras que cometem.

A imponderabilidade de gestos, atitudes, palavras e dinâmica do jogo é muito grande, mas as ações desse grupo estão dando um ar de previsibilidade para os rumos do programa tão cedo que deixa a coisa monótona e isso tem reflexos na audiência, o que pode estar causando preocupações sérias na direção.

O BBB 12 já tem suas estrelas carimbadas. Já sabemos quem pode e quem não pode. Resta ver os rumos seguintes para que entre poucos se escolha o que vai embolsar essa grana. Eu já vislumbro quem!