domingo, 27 de março de 2011
MARIA, SEMPRE MARIA E AS DROGAS DO DANIEL
É interessante como as pessoas falam de Maria nas ruas. Acusada de ser garota de programa, Maria criou no BBB uma aura em torno de sí que fez com que o público abandonasse preconceitos, passando a olhar para o ser humano, descobrindo que essa participante tinha algo a mais, algo que ia além até da compreensão para que pudessem gostar tanto de alguém cuja vida aqui fora deixou de ser levado em conta para ser analisada. Valeu para Maria o que ela foi no jogo, como deveria ser a análise para todos.
Maria conseguiu algo difícil que foi fazer o público entender que não importa quem ela seja. Importa mesmo é que ela mostrou que as vezes jogar no BBB pode não ser algo tão importante. Vale mais se expor, mostrar o âmago, se desnudar, sem nenhum pudor, porque a alma se revela, os instintos apontam na direção que melhor lhe aprouver e quando a conta for apresentada, pague quem quiser.
Maria se conteve, se excedeu, foi muitas vezes impiedosa consigo mesma. Seguiu literalmente seus instintos de fêmea desafiada. Deu com a cara no muro, mas se reinventou para tentar ser pudica. Leu o livro que a orientou, mas não entendeu muito bem, como sempre.
Maria está sempre na frente, tem luz própria, não depende de nada e de ninguém. Ela se basta para conquistar, para encantar, para fazer raiva, para titubear, para mariar. Ah Maria, você encantou, deixou o Brasil de joelhos por você. Como ignorar você?
Maria, diante do resultado de hoje é a esperança de que o Brasil possa consagrar alguém que tem dentro de si a ingenuidade pervertida pela compulsão sexual. Se Maria exala sexo, não deixa de ser atrativa por ser ingênua, desligada. Se Magda do Sai de Baixo tivesse uma irmã, seu nome seria Maria. E quem foi que Magda não era um encanto de mulher?
Maria não nasceu para ser coadjuvante. Seu destino é brilhar e muito. Todos querem se apossar dela, todos sonham em ser amigos de Maria, todos querem-na no topo, todos ignoram qualquer acusação que lhe seja feita. Todos amam Maria.
O certo é que independente do resultado do BBB11, Maria colocou-o no bolso. Se não ganhar, ninguém terá maior destaque que ela. Ninguém será mais lembrado que ela. Portanto, é uma questão de lógica aguardar que Maria seja vencedora. Se outro for o campeão, terá o dinheiro mas será sempre o coadjuvante de Maria Mellilo, a grande atração do BBB11.
Maria foi a vítima que o público sempre busca em BBB. Mas paralelamente, dela emergiu a mulher doce, bonita, engraçada e feliz que todos gostariam de ter sua companhia. Uns para amar efetivamente, o amor carnal, porém outros para gozar de sua presença.
Ela é o que podemos chamar de tesão ambulante. Exala sexo, mas também tem o frescor e o cheiro da brisa das manhãs. Maria é a antítese das mulheres de outrora, mas é aceita por velhos, jovens e crianças. Certamente Maria vai estar em capas de revistas, sendo requisitada para participações em festas, programas de TV, jornais, etc.
Maria conseguiu até mesmo levantar defuntos, tipo Maumau, Wesley e vários outros. Eles devem tudo a ela. Se tiveram alguns momentos de mídia, de fama, terão que se curvar eternamente a ela para agradecer.
Não vejo Maria capaz de manter um romance com ninguém. Maria tem que ser livre para continuar sendo ela mesma. A expectativa de qualquer homem de permanecer com Maria é o caminho mais curto para o limbo.
Quanto a Daniel, que mereceu dela atenção, carinho e companheirismo ao longo do BBB, sua fase final no BBB revela simplesmente o lado desconhecido e obscuro de alguém que não foi honesto com uma parceira que lhe foi fiel sempre. Daniel deve estar sofrendo com sua abstinência pelas drogas e se volta inexplicavelmente contra quem só lhe enalteceu o tempo todo.
O Daniel benevolente, crente em Deus, deu lugar ao homem invejoso, dado a intrigas, que não respeita nem os amigos e que vive mendigando por drogas nas festas. Esse sujeito não merece ganhar um BBB.
Já disse daqui que colocar 1,5 milhão nas mãos de Daniel é apoiar o tráfico de drogas, literalmente. E pior ainda: estará apoiando alguém que não merece e que não respeita nem seus amigos.